O primeiro jogo da final da Copa do Brasil rendeu R$ 3,6 milhões líquidos ao Flamengo da renda bruta de pouco mais de quase R$ 7 milhões. Em miúdos: para realizar o jogo no Maracanã, o clube gastou R$ 2,5 milhões com as despesas necessárias. Além disso houve uma penhora no valor de R$ 648 mil que reduziu o valor restante de R$ 4,3 milhões para os R$ 3,6 milhões finais. Ou 51,6% da renda bruta.
As despesas estão especificadas no borderô da partida. Apenas o aluguel do estádio, por exemplo, custou exatos R$ 700 mil. O custo operacional do jogo chegou a R$ 464 mil. Aí estão incluídos gastos como a contratação de seguranças particulares para o evento, por exemplo. Outro valor alto foi o item chamado de “custos de infra-estrutura do estádio”. Toal de R$ 103 mil. No borderô há gastos altos também com a venda de ingressos, separados em dois itens. O item “ingresso promocional” aponta gastos de R$ 164 mil. A “venda e pré-venda de ingressos”, R$ 180 mil.
E, claro, a taxa Ferj também mordiscou os seus 5% em competições nacionais. Desta vez, a fatia foi bem mais gorda: exatos R$ 343.753,50. No total, as despesas chegaram a R$ 2.561.168,21. O valor líquido de R$ 4.478.061,79 ainda teve desconto de R$ 156 mil com taxas como associação de escoteiros e cronistas, por exemplo. Com a penhora de R$ 648.199,44, o Flamengo embolsou exatos R$ 3.673.130,18. Do total 66.135 presentes no estádio apenas 56.165 pagaram ingresso. Foram 7.130 gratuidades e 2.900 cadeiras cativas utilizadas.