Flamengo foi mandante do primeiro clássico
A indefinição do mundo real jamais existiu no virtual. Sem justiça, sem impedimento de estádios, sem birras e sem violência. Em um mundo com gráficos perfeitos, o Fla-Flu ocorreu no Maracanã, liberado, sem polêmica. Aliás, não apenas um. Foram dois clássicos. Nesta semana, o Chute Cruzado antecipou a decisão da Taça Guanabara no mundo virtual. Como o Flamengo só existe nos games em PES 2017, devido a um contrato de exclusividade, e os jogadores do Fluminense não são licenciados no Fifa 17, a disputa ocorreu no jogo da Konami. Para existir um equilíbrio, jogamos cada partida com um time. O resultado? Você acompanha a seguir e também no vídeo com os melhores momentos acima.
Dono da melhor campanha na Taça Guanabara do mundo real, o Flamengo teve o direito de ser o mandante do primeiro clássico no mundo virtual. Justamente por ser exclusivo do jogo da japonesa Konami, o time rubro-negro tem um carinho especial. Está bem mais atualizado do que o rival. Mas longe da perfeição. Jorge saiu para o Monaco, mas Trauco não existe. Berrío e Romulo são outros desfalques obrigatórios. Ainda assim, a intenção foi escalar o time mais próximo possível do real. No esquema de 4-2-3-1, Chiquinho deixou a equipe e Pará acabou na lateral esquerda. Rodinei assumiu a direita. Márcio Araújo, sempre ele, voltou ao time titular ao lado de Willian Arão.
Na entrada em campo, a representação no virtual do que deveria ser normal no real. Times entrando juntos em campo, as duas torcidas em festa e mostradas no vídeo. Um simbolismo demonstrado a vários gamers pelo mundo, mas difícil de entender por cartolas e bandidos que utilizam o futebol como desculpa para atos violentos. Mas ao campo. O primeiro jogo teve vantagem do Flamengo. Diante do computador e seu Tricolor bagunçado – Cícero ainda está no time – muito espaço, velocidade com Everton pela esquerda e Mancuello driblador arisco no mundo virtual.
Ainda assim, ao se aproximar da área tricolor, a parada foi dura. Difícil calibrar dribles e chutes um clássico disputado. O gol saiu em jogada de bola parada. Diego cobrou escanteio e Mancuello subiu de cabeça no primeiro pau. 1 a 0 ainda no primeiro tempo. Parecia fácil abrir vantagem. Não foi. Apesar de pouco sofrer riscos, o Flamengo teve pela frente uma boa defesa tricolor e o goleiro Julio Cesar salvou dois gols de Everton e Mancuello, em chutes de longe. Ficou por aí. 1 a 0 magrinho. Daria para o Tricolor recuperar no jogo de vota?
Flu desfalcado com a falta de atualizações
Na hora de assumir o Fluminense, uma dificuldade. A tentativa seria escalar o time no 4-1-4-1. Mas onde estariam os laterais Lucas e Léo? E a dupla gringa Orejuela e Sornoza? Inexistiam. O jeito foi adaptar. Wellington Silva ainda na lateral direita, William Matheus na esquerda. Douglas de primeiro volante e daí para frente uma festa ofensiva. Marcos Junior, Richarlison, Wellington, Scarpa e Henrique Dourado na frente. A bola rolou e deu para perceber que o 4-1-4-1 ficou um tanto quanto bagunçado. Desta vez o Flamengo também estava desfigurado. Alan Patrick (!) comandava o meio e Diego nem no banco estava. Mas começou melhor e Guerrero perdeu boa chance.
No segundo tempo, melhor tentar organizar o Tricolor virtual em busca da Taça Guanabara. O time espelhou o Flamengo no 4-2-3-1, Richarlison saiu e Pierre entrou no meio. Pena que na primeira jogada o volante deu uma bordoada em Alan Patrick, matou o contra-ataque e levou o amarelo. Ficou preso. O jogo fluiu mais, com os comandos do PES 2017 respondendo mais naturalmente. Tática importa também no mudo virtual, oras.
O Fluminense melhorou e Henrique Dourado ameaçava com chutes fortes após levar a melhor no combate direto com Rever. Em um deles, Muralha deu escanteio. Na cobrança de Scarpa, após bate-rebate na área, Wellington Silva bateu forte para o fundo da rede, abrindo 1 a 0. Tudo igual na Taça Guanabara. Mas restava pouco tempo. Scarpa, de longe, ameaçou. Cirino, com o Rubro-Negro sob o comando da máquina, quase marcou no último lance, mas Julio Cesar salvou. 1 a 0 também no segundo clássico. O vencedor da Taça Guanabara? Ficou, mesmo, para o mundo real neste domingo.